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sábado, 2 de abril de 2011

Rosie Rushton - Mãe, não faças cenas!


Rosie Rushton

Mãe, não faças cenas!
Dramas, desastres e desejos de 5 adolescentes
Lisboa: Editorial Presença, 1998.
 
Por : Mariana J.

A HISTÓRIA
Ginny Gee trabalhava num programa de rádio e era conselheira sentimental.
No seu quarto, em Wordsworth, com poemas de Romie Purple nas paredes e a coleção de porcos de faiança em todas as superfícies disponíveis, Laura Turnbull estava a depilar as sobrancelhas ruivas e a pensar se seria possível remover as sardas circundantes. Ela não andava à procura do projeto de História, que tinha desaparecido, pois raramente fazia o que se esperava dela.
Laura é mais um caso de problemas com os pais. Ela tinha problemas com a mãe, por um lado, pelo facto de o pai ter saído de casa para ir viver com a Besty Bestial e, por outro, pelo facto de ter uma mãe que, de concentrar os seus esforços em fazer com que o pai voltasse para casa, se embeiçara por um bimbo chamado Melvin Crouch. Ele, para cúmulo, tinha a cor de cabelo errada, coxas que ficavam horríveis em calças justas e um nariz arrebitado a que a avó de Laura chamava uma maldição.
Jemma era uma rapariga que detestava brigas e vivia num estado de caos perpétuo numa minúscula vivenda mesmo junto à costa, em Brighton, com uma tartaruga chamada Maud e com um pássaro chamado Claw. O seu grande problema era a sua mãe. Jemma gostava que a sua mãe fosse mais como ela e como a avó, porque ela estava sempre preocupada com os seus irmãos gémeos e não lhe ligava muito. Além disso, Jemma também não gostava do emprego de pai, achava que o emprego de trabalhar num hospital era estúpido.
Na casa ao lado de Jemma, vivia um rapaz chamado Jon Joseph, que tentava usar a música dos East 17 no seu walkman para abafar a voz estridente do pai, que dividia o tempo entre arrumar o seu saco de golfe e pormenorizar os defeitos do filho. Um dos problemas de Jon era que o pai implicava com ele porque dizia que era uma pena ele não dedicar aos estudos a mesma quantidade de esforço que punha na vida social, uma vez que o mundo não tinha que o sustentar e que ele era um inconsciente. Jon admitia que as suas notas não tinham sido famosas na última série de testes, mas questionava-se sobre qual seria a vantagem de continuar a trabalhar como um cão para fazer uma coisa que não lhe agradava. E naturalmente que não havia pais à espera que os filhos estudassem ao fim de semana, embora, segundo o pai dele, «não se chega ao topo procurando desculpas para deixar de trabalhar». O grande problema de Jon era que o pai queria que ele fosse para a universidade e Jon não gostava nada da ideia.
Em Wellington Road, Sumitha Banerji não se dava bem com o seu irmão mas o verdadeiro problema de Sumitha eram os seus pais. Ela achava que, se ligasse para a linha dos Lamentos, os pais se envergonhariam e compreenderiam que estavam a impedir o seu desenvolvimento, a transformá-la numa marginalizada social e a arruinar as suas possibilidades de alguma vez vir a ser apresentadora em «A Palavra». Não só estava proibida de cortar o cabelo, pôr verniz nas unhas ou usar maquilhagem, como o pai insistia em saber exatamente para onde ela ia, com quem e por quanto tempo. Ela nem se dera ao trabalho de falar na discoteca.
Em Thorburn Crescent, vivia uma rapariga chamada Chelsea Gee, que era jornalista e tinha uma página no “Eco” chamada «Diga o que Pensa» sobre amor, sexo, moda. A mãe de Chelsea trabalhava na rádio Leehapton e chamavam-lhe de «a Mãe que Escutava com o Ouvido dos jovens!». Chelsea não achava lá muita piada ao emprego da mãe, porque a mãe nunca a ouvia a ela. Chelsea tinha um ursinho que adorava, Aardvak, e com quem tinha conversas bastante profundas quando algo estava errado na sua vida.

AS PERSONAGENS
As cinco amigas: Ginny Gee, Laura, Jenna, Sumitha, Chelsea; e Jon.

O BOM
O bom do livro, na minha opinião, é ter uma história interessante e ser sobre adolescentes.

O MENOS BOM
É ter uma história confusa.

A MINHA CITAÇÃO PREFERIDA
“A mamã que escuta como ouvido de jovens!”
Achei piada a esta frase porque nem todas as mães têm uma mente aberta.

A MINHA OPINIÃO
No geral, gostei do livro. Achei uma ótima história. É um livro e uma coleção muito interessante.

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