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quarta-feira, 20 de abril de 2011

John Boyne - O rapaz do pijama às riscas

O rapaz do pijama às riscas
Porto: Edições ASA, 2009.

Por: Diogo V.


O PIJAMA DA HISTÓRIA

Bruno tem apenas nove anos e, tal como seria de esperar, nada sabe sobre o Holocausto e sobre as terríveis crueldades que o seu país (Alemanha) inflige a vários milhões de pessoas de outros países da Europa. A estória fala de um miúdo que teve de se mudar da sua confortável mansão para uma horrível casa numa zona desértica, onde não há nada para fazer, à qual se dá o nome de Acho-Vil. No início, Bruno fica revoltado por apenas poder brincar com a sua irmã Gretel de 12 anos, com quem não se dá nada bem e que considera ser “Caso Perdido”. Isto até ele conhecer um rapaz que vive do outro lado da vedação de arame que delimita a sua casa e que, por muito estranho e esquisito que pareça, veste pijamas às riscas tal como todas as pessoas que vivem nessa quinta.

A amizade com o rapaz do outro lado da vedação, que se chama Shmuel, vai conduzir Bruno da sua inteira inocência à brutal revelação da vida.
Nota: Se quiseres saber o resto, lê o livro!

AS RISCAS DO PIJAMA
A personagem principal acaba por ser Bruno, mas creio que Shmuel, o rapaz judio do campo de concentração também pode ser considerado como principal. Temos a irmã de Bruno, Gretel; o pai de Bruno que, segundo me consta, não tem outro nome sem ser pai; temos a mãe de Gretel e de Bruno e os avós.
Hitler também é referido no livro mas é chamado de “Fúria”, enquanto a sua “esposa” se chama Eva. Temos também a participação de o tenente Kotler, um tenente que Bruno odeia; Lars, um criado que também já foi médico; Maria, a empregada que “ganhava mais do que merecia”.

O BOM
O bom do livro, para mim, é que consegue retratar uma situação na época nazi vista de ambos os lados, judio e germânico. Temos uma história simplesmente fantástica e encantadora e, ao mesmo tempo viciante, mas também cruel.

O MENOS BOM
Para mim, o único defeito do livro é a estória acabar como acaba, se é que me faço entender…

A MINHA CITAÇÃO PREFERIDA
“– Heil Hitler! – disse Bruno, o que, pensava ele, era outra maneira de dizer “Bem então adeus, e tem uma boa tarde.”
“O pontinho que se transformou numa pinta que transformou numa mancha que se transformou num vulto que se transformou num rapaz.”
Escolhi a primeira frase porque fiquei impressionado quando a li com a completa inocência do pensamento de Bruno e também porque mostra exatamente a “moral” do livro.
A segunda porque achei imensa graça que o título do capítulo fosse assim e também porque tive a noção que o autor aplicou o que temos aprendido nas aulas sobre a descrição.

A MINHA OPINIÃO
Para mim, este livro é fantástico, não só as caracterizações mas a estória em si é incrível. Adorei lê-lo, tem um enredo fantástico mas ao mesmo tempo monstruoso. Este livro é uma delícia de se ler e não creio que venha a ter muitas mais oportunidades de ler uma história tão bem contada.

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