O chapéu de Fernando Pessoa, por Costa Pinheiro
Escolhi este poema porque o achei muito interessante tanto pela rima como pelo contexto.
Descreve o que os Portugueses sofreram por navegar nos mares, para fazerem as suas descobertas e conquistas.
Transmite-me sentimentos de tristeza e de felicidade. De tristeza porque era muito o sofrimento dos que esperavam em terra por eles, e de felicidade porque com tudo isso o objetivo foi comprido, a descoberta de mares desconhecidos e nunca navegados.
Ensina-me que a coragem faz com que as pessoas cumpram os seus objetivos.
poema declamado pelo actor brasileiro Paulo José
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Poema retirado do livro “Mensagem” de Fernando Pessoa
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