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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Alice Vieira - Flor de Mel

Alice Vieira
Flor de Mel
Lisboa: Editorial Caminho, 1989 (3ª ed.).

Por: Bruna C.



O livro que eu li conta a história de uma garota cuja vida mudou totalmente depois da morte da sua avó, depois de já ter mudado significativamente com a morte da mãe.

Melinda morava com sua avó Rosário. Quando esta faleceu, a menina foi morar com a sua tia Eugénia, porque o seu pai não tinha condições para a sustentar.
Com o falecimento da sua avó, Melinda ficou muito sentida, porque a sua avó era a sua maior companheira, que lhe contava histórias de fadas e sobre a sua mãe.
Melinda acreditava que a sua mãe tinha sido levada pela Tontinha-do-mar, de quem a sua avó tanto falava.
Melinda passava o seu dia no quarto, onde nem havia sequer uma janela. Naquela casa não se fazia nada. Melinda queria apenas uma janela para olhar o jardim, uma cama só para si e uma casa para o seu pai e ela morarem juntos.
Não demorou muito tempo que a sua tia Eugénia não a quisesse em sua casa, porque o combinado com o pai de Melinda era de um mês e já havia passado mais de três meses sem o pai ter ido visitar a sua filha e, muito menos, ter pago as suas despesas.
Melinda teve de ir para uma ama, porque onde o seu pai vivia as velhas não gostavam de crianças nem de cães. Então, o pai colocou Melinda na casa da mãe Joana, onde estavam outras crianças e bebés.
Melinda passava todo o dia e a noite na casa da mãe Joana, enquanto as outras crianças iam embora no fim do dia, com seus pais para suas casas.
Um dia, quando a mãe Joana abriu a porta e a chamou, Melinda largou o que estava a fazer e foi abraçar o seu pai. O pai embalou-a como se ela ainda fosse muito pequenina e, respirando aliviado, disse-lhe para ela ir ao aqurto mudar de blusa porque iam a casa deles.
O pai queria contar uma coisa a Melinda e, assim, chamou-a para ir até ao café da esquina. Lá, o pai mandou Melinda sentar-se numa mesa em que estava uma outra mulher. Melinda questionou essa ordem, mas o pai insistiu e disse que tinha uma notícia para lhe dar: iam morar na nossa casa e ela ia ter uma nova mãe!
Melinda começou a gritar, falando que só tinha uma mãe, e que esta tinha sido levada pela Tontinha-do-mar. Saiu a correr do café e foi para o seu quarto, onde ficou debruçada na janela olhando o vulto de Tontinha-do mar a desaparecer no fim da rua.

OS ‘TONTINHOS’ DESTE MAR
Melinda (Flor de Mel), Avó Rosário, tia Eugénia, Pai, mãe Joaan, os outros meninos na casa da mãe Joana, Fada Madrinha de Melinda.

O ‘MEL’ E O ‘VINAGRE’ DO LIVRO
Melinda acredita em tudo o que uma criança deve acreditar na sua idade. Por outro lado, todas as personagens tiram de Melinda a única coisa que a faz feliz, ou seja, a sua imaginação.

CITAÇÃO FAVORITAS
“Os escolhidos não podem olhar para trás.” (p.39) (diz a avó a Melinda)
“Eu não sei nada, mas do nada que sei te digo: virá o tempo do perigo, tempo de atravessares os sete mares, de venceres o dragão que está para além de tudo, de saberes encontrar as palavras certas.” (p.103) (fala da Fada Madrinha a Melinda)
“Eu não sei nada, mas do nada que sei, te digo: é tempo de saber encontrar o que se perdeu.” (p.104) (fala da Fada Madrinha a Melinda)

OPINIÃO
Gostei do livro, mas esse livro, na minha opinião, é triste porque as personagens praticamente tiram o pensamento infantil de Melinda. E a maior arte da história Melinda está triste.

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